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Trabalhadores da TPA e RNA têm salários miseráveis, denuncia presidente do sindicato


Teixeira Candido espera mudança das administrações para evitar uma greve
Teixeira Candido espera mudança das administrações para evitar uma greve

Os jornalistas da rádio e televisão públicas de Angola, TPA e RNA, vão mais uma vez remeter uma carta à direcção daqueles órgãos para mostrarem a sua insatisfação frente às respostas dos administradores, antes de decidirem se avançam ou não para uma greve que pode ser histórica no país.

Sindicato respondeu a propostas da radio e televisão - 2:20
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Para o Sindicato de Jornalistas Angolanos (SJA), o impasse está no ajuste salarial e a aplicação de um qualificador ocupacional, ou seja um sistema que define os sistemas salariais.

As respostas das direcções da TPA e RNA foram dadas nos prazos legais, mas não satisfizeram as exigências.

Para Teixeira Cândido, presidente do SJA, as direcções da TPA e da RNA terão de rever estes dois elementos para não forçar uma greve naqueles órgãos.

“A questão salarial e o qualificador ocupacional são as nossas duas maiores preocupações”, explicou Cândido que prometeu entregar na quarta-feira, 6, uma carta às direcções daquelas empresas como réplica.

O sindicalista afirma ser inacreditável o estado de mendicidade a que são submetidos os jornalistas angolanos deste órgãos.

“São inacreditáveis os salários que se pagam aos jornalistas destes órgãos”, concluiu.

Recorde-se que entre as reivindicações está a definição de um salário mínimo para a classe jornalística de 180 mil kwanzas (cerca de 500 dólares), a criação de melhores condições de trabalho, definição de critérios para a atribuição de salários e a transparência nas receitas publicitárias.

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