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Toneladas de cereais saem da Ucrânia


Cargueiro "Glory" sai do porto em Chornomorsk. 7 de Agosto 2022
Cargueiro "Glory" sai do porto em Chornomorsk. 7 de Agosto 2022

Volodymyr Zelenskyy acusou a Amnistia Internacional de ter um "silêncio eloquente"

Quatro navios de cereais partiram dos portos do Mar Negro da Ucrânia no domingo.

O Centro Conjunto de Coordenação, o organismo criado no âmbito da Iniciativa de Cereais do Mar Negro para monitorizar a sua implementação, autorizou as partidas através do corredor humanitário marítimo.

Os navios que saem dos portos ucranianos dirigem-se para a China, Itália e dois locais na Turquia.

Um quinto navio foi autorizado a navegar para a Ucrânia para recolher a carga.

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A Ucrânia é um dos celeiros do mundo e o bloqueio dos seus portos resultou no aumento dos preços mundiais dos alimentos e na ameaça de fome.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, no seu discurso diário de sábado denunciou a Amnistia Internacional pelo seu "silêncio eloquente" ao não falar do bombardeamento russo da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior central nuclear da Europa. O silêncio, disse Zelenskyy, "indica a selectividade manipuladora desta organização".

O chefe da Agência Internacional da Energia Atómica abordou a situação da central nuclear numa declaração de sábado, dizendo: "A acção militar que põe em risco a segurança da central nuclear de Zaporizhzya é completamente inaceitável e deve ser evitada a todo o custo".

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A Amnistia Internacional divulgou um relatório na semana passada dizendo que "as forças ucranianas colocaram civis em perigo, estabelecendo bases e operando sistemas de armas em áreas residenciais povoadas, incluindo em escolas e hospitais, uma vez que repeliram a invasão russa que começou em Fevereiro".

Em resposta, Zelenskyy disse: "Não pode haver, mesmo hipoteticamente, qualquer condição sob a qual qualquer ataque russo à Ucrânia se torne justificado. A agressão contra o nosso Estado não é provocada, é invasiva e abertamente terrorista".

Oksana Pokalchuk, a chefe da Amnistia Internacional Ucrânia, também contestou o relatório da organização global e demitiu-se do seu posto em protesto.

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