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TikTok diz que vai contestar em tribunal o bloqueio nos Estados Unidos


Montagem fotográfica de 1 de agosto, logotipo do aplicativo Tiktok, e presidente Donald Trump.
Montagem fotográfica de 1 de agosto, logotipo do aplicativo Tiktok, e presidente Donald Trump.

O aplicativo de vídeo TikTok disse no, sábado, 22, que vai contestar, em tribunal, uma repressão do governo de Trump à popular plataforma de propriedade chinesa, que Washington acusa de ser uma ameaça à segurança nacional.

À medida que as tensões aumentam entre as duas maiores economias do mundo, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva, a 6 de Agosto, dando aos americanos 45 dias para pararem de fazer negócios com a empresa-mãe chinesa da TikTok, ByteDance - definindo efetivamente um prazo para uma potencial venda sob pressão do aplicativo a uma empresa americana.

"Para garantir que as leis não sejam descartadas e que a nossa empresa e usuários sejam tratados com justiça, não temos escolha a não ser enfrentar a ordem executiva por meio do sistema judicial", disse a TikTok em comunicado.

"Embora discordemos veementemente das preocupações do governo, há quase um ano, temos procurado nos envolver de boa fé para uma solução construtiva", disse o documento.

"O que encontramos, em vez disso, foi uma falta de devido processo, uma vez que o Governo não deu atenção aos factos e tentou se inserir nas negociações entre empresas privadas."

Noutro comunicado, a A ByteDance disse que o processo seria aberto na segunda-feira.

O aplicativo TikTok – que produz caleidoscópicos clipes curtos - foi baixado 175 milhões de vezes nos Estados Unidos e mais de um bilhão de vezes em todo o mundo.

Trump afirma que o TikTok pode ser usado pela China para rastrear a localização de funcionários federais, criar ficheiros sobre pessoas para chantagem e conduzir espionagem corporativa.

A empresa disse que nunca forneceu dados de usuários dos EUA ao governo chinês, e Pequim classificou a medida de Trump como política.

As medidas dos EUA vêm antes das eleições de 3 de novembro, nas quais Trump, atrás de seu rival Joe Biden nas sondagens faz uma campanha forte com uma mensagem anti-Pequim cada vez mais estridente.

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