Trinta e seis pessoas morreram após três explosões na noite de terça-feira, 28, no terminal internacional do Aeroporto de Istambul, o maior da Turquia e o terceiro mais movimentado da Europa.
O número de mortes foi anunciado pelo primeiro-ministro turco, Binali Yıldırım.
Até agora, há 147 feridos.
Nenhum grupo reivindicou o ataque até ao momento, mas há suspeitas de uma acção do Estado Islâmico, de acordo com o Governo.
O ministro da Justiça turco Bekir Bozdağ afirmou que os responsáveis pelo ataque ao aeroporto Ataturk abriram fogo usando fuzis Kalashnikov.
O ataque aconteceu por volta das 22 horas locais.
Informações iniciais "sugerem" que o Estado Islâmico estaria por trás dos ataques, segundo a agência turca Dogan, que atribui a informação a fontes policiais.
O primeiro-ministro turco também afirmou que as informações obtidas até agora apontam que o Estado Islâmico foi responsável pelo ataque.
Logo após o ataque, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan convocou uma reunião de emergência com o primeiro-ministro Binali Yıldırım e comandantes militares.
“Está claro que este ataque não tem como alvo nenhum resultado, mas apenas criar material de propaganda contra nosso país usando o sangue e a dor de pessoas inocentes”, disse Erdogan num comunicado.
“Não se enganem: para organizações terroristas, não há diferenças entre Istambul e Londres, Ancara e Berlim, Izmir e Chicago ou Antalya e Roma. A menos que todos os governos e toda a humanidade unam forças na luta contra o terrorismo, coisas muito piores do que tememos imaginar hoje se tornarão realidade”, concluiu o presidente turco.