Termina na próxima quarta-feira, 13, o prazo para o Tribunal Constitucional (TC) se pronunciar sobre os recursos interpostos pela UNITA, CASA-CE, PRS e FNLA aos procidimentos utilizados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), no apuramento dos resultados difinitivos que deram vitória ao MPLA, com uma maioria qualificada.
Juristas analisam o provável desfecho desta contenda legal.
O jurista Francisco Lumangu considera que o TC deve averiguar as supostas provas apresentadas pelos partidos da oposição e tem competência para anular o processo, “o que seria um milagre”.
“Nem o povo tem esperanca porque se acontecer vai ser um milagre em virtude de o Tribunal Constitucional ter agido sempre a a favor das estruturas do partido-Estado”, diz Lumangu.
Albano Pedro, também jurista e docente unversitário, afirma que “se houver justica e se o tribunal andar nos mecanimos legais não tenho duvida que a recontagem será o mecamismo a ter em conta".
Entretanto, Pedro alerta não ser suficiente o prazo de três dias disposto na lei para o TC “analisar a veracidade de todas asprovas disponíveis pelos partidos políticos reclamantes”.
Recorde-se que os resultados definitivos divulgados pela CNE atibuem ao MPLA 150 deputados, seguido da UNITA, com 51, CASA-CE, 16, PRS, 2, e FNLA, 1.
A posse de João Lourenço como Presidente está agendada para 21 de Setembro.