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Taxistas de Luanda: Paciência "impaciente" nas negociações com as autoridades


Taxistas em Luanda
Taxistas em Luanda

A Associação dos Taxistas de Angola mostra-se desiludida com o que diz ser o atraso de negociações com as autoridades de Luanda que decorrem desde as manifestações de há um ano e que resultaram em actos de violência na capital.

O presidente da associação, Francisco Paciência, afirmou que estão a decorrer negociações mas disse que as mesmas se arrastam porque as autoridades “não dominam” as questões levantadas pelos taxistas.

Paciência não põe de parte a possibilidade de novas manifestações.

“Do ponto de vista de prazos, o Governo não avança prazos para aquilo que estamos a pedir, apenas se mostra disponível para discutir ponto a ponto para que se encontre um denominador comum, ou seja, notei que o Governo pouco percebe o que estamos a solicitar", disse Paciência.

Mas acrescentou que "não se descarta a possibilidade de voltar a se manifestar para exigir os nossos direitos”.

A VOA contactou Wilson dos Santos, porta-voz do Governo Provincial de Luanda, mas sem sucesso.

Os taxistas protestam contra a não profissionalização da actividade de táxi e da carteira profissional, a exclusão dos taxistas nas políticas públicas e o mau estado das vias e falta de iluminação, quando são obrigados a pagar a taxa de circulação, a licença e seguros.

Na sequência da violência registada nas manifestações de há um ano o Tribunal de Comarca de Luanda absolveu, na altura, vários presos acusados de participarem de um motim que resultou na vandalização de bens públicos em Luanda.

Entretanto, até ao momento mantêm-se presos os activistas Tanaice Neutro e Luther King, detidos por, alegadamente, incentivarem manifestações violentas.

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