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Supremo brasileiro prepara-se para analisar pedido de "habeas corpus" da defesa de Lula da Silva


Carmen Lúcia, presidente do Supremo
Carmen Lúcia, presidente do Supremo

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A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, espera votar em breve o pedido de habeas corpus do ex-Presidente brasileiro Lula da Silva.

Lúcia aguarda o ministro Edson Fachin, relator do caso, trazer para o plenário o pedido feito pela defesa do petista.

“O Supremo analisará assim que o ministro relator Edson Fachin levar em mesa, na turma ou afetando ao plenário. Quando um relator leva um habeas corpus que tem preferência constitucional, é uma cação nobre porque lida com a liberdade todo e qualquer cidadão tem o direito de ser julgado e será. Da minha parte, chegando ao plenário e levado pelo ministro Fachin será apregoado imediatamente e com o respeito que esta acção impõe a todo cidadão”, ressaltou

Sobre os questionamentos levantados pela imprensa em relação à judicialização da política e a politização da justiça brasileira, a magistrada ressalta que o poder judiciário apenas interfere quando necessário for.

“O poder judiciário responde e age quando provocado. Se há uma actuação do Supremo Tribunal Federal ou do judiciário em geral muito além do que aquilo que se tinha normalmente antes, isto não pode e não é debitado no judiciário, mas a este momento em que se aciona com muita frequência o poder judiciário. O que é certo é que volte realmente aqui voltem questões políticas a ser resolvidas no espaço político dos poderes políticos. A circunstância de se levarem questões, por exemplo, que não são ainda enfrentadas de uma forma direta pela lei é que nós temos uma constituição muito pormenorizada. É por isso que essas questões são levadas como questões constitucionais e não como questões políticas no sentido escrito do termo”, disse.

Questionada sobre o protagonismo no país neste momento, a ministra descarta essa consideração feita por especialistas.

Mesmo tratando no quotidiano de assuntos polémicos e de interesses de várias partes, a ministra Cármen Lúcia não altera a sua rotina e descarta andar protegida por vários seguranças.

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