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Sondagem revela nova queda na popularidade do Presidente Joe Biden


Presidente Joe Biden, em Arlington, Virginia, 26 de Outubro de 2021.
Presidente Joe Biden, em Arlington, Virginia, 26 de Outubro de 2021.

Seis em cada 10 americanos responsabilizam Biden pela situação económica, entre eles democratas e independentes

A maioria dos americanos apoia o pacote de investimentos em infraestrutura de 1,2 trilhão de dólares do Presidente Joe Biden recentemente aprovado e um projecto de lei para programas sociais e combate ao aquecimento global no valor de dois trilhões de dólares, ainda por aprovar, mas a popularidade de Biden continua a cair.

Seis em cada 10 americanos responsabilizam o Presidente pelo estado da economia.

A pesquisa do jornal Washington Post e da cadeia televisa ABC News, divulgado neste domingo, 14, mostra que na base dessa nova queda estão opiniões mais negativas de democratas e independentes.

A um ano das eleições legislativas, a pesquisa indica que se elas fossem realizadas hoje, 46% dos adultos apoiariam candidatos republicanos ao Congresso, enquanto 43% dariam o seu voto a candidatos democratas.

Entre os eleitores registados, a vantagem do Partido Republicano ascende a 51 por cento contra 41% para os democratas, um resultado historicamente muito bom para os republicanos.

A pesquisa Post-ABC também mostra o actual pessimismo dos americanos: com sinais contraditórios, queda do desemprego e aumento dos preços, 70% dão nota negativa à economia, enquanto 38% dizem que a situação é “péssima”.

O Presidente Joe Biden é apontado como responsável pela situação actual por seis de cada 10 entrevistados.

Os eleitores, entre eles 71 por cento de independentes, afirmaram que Biden não fez muito nos 10 meses na Casa Branca.

Embora tanto democratas como alguns especialistas em economia acreditem que o pacote aprovado recentemente no congresso vai estimular a economia e que os níveis de aprovação do Presidente vão aumentar, por outro lado, tanto observadores como também democratas reconhecem que o partido corre o risco de perder a pequena maioria que detém neste momento da Câmara de Representantes e no Senado.

A recente vitória dos republicanos no Estado da Virgínia, há muito liderado por democratas, um ano depois de o Presidente ter ganha por 10 pontos de vantagem, e o excelente desempenho dos conservadores em Nova Jérsea, um Estado também tradicionalmente democrata deram ânimo aos republicanos ante as eleições para o Congresso de 2022 e deixou os democratas em alerta.

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