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Sete mil pessoas em situação de fome extrema nos Gambos


Chuvas chegaram tarde e em pouco quantidade
Chuvas chegaram tarde e em pouco quantidade

Governos falam em soluções definitivas, mas situação é dramática

Cerca de sete mil pessoas vivem em situação de fome extrema no município dos Gambos no sul da Huíla e a situação parece tender a agravar-se e a atingir cada vez mais famílias, de acordo com fontes da Voz da América.

Milhares de pessoas afectadasa pela fome nos Gambos - 1:49
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O soba Fernando Mutihanacho, da localidade da Taca, uma das mais atingidas pela fome, diz mesmo que o quadro é dramático e as pequenas ajudas que vão surgindo daqui e dacolá, se mostram ineficazes, sobretudo entre as famílias numerosas.

Ao fim de mais uma época agrícola as poucas e tardias chuvas tramaram as previsões de uma boa safra.

O administrador municipal dos Gambos, Elias Sova, defende a máxima segundo a qual para grandes males, grandes soluções.

Por isso, diz apoiar projectos estruturantes para o cíclico problema da falta de água na região.

“A disponibilidade da água coloca-se como um desafio agora ao Executivo, então temos que pensar já em barragens e não fazer aqui uma chimpaca, porque sabe que a fonte de alimentação da chimpaca é a própria chuva. Nós defendemos barragens e pontos de água”, pediu Sova.

Nos Gambos esteve também o ministro da Assistência e Reinserção Social, Gonçalves Muandumba, que sem apontar soluções, defende medidas mais definitivas para a seca no sul de Angola.

O clima de seca como consequência das alterações climáticas afecta importantes zonas das províncias do Namibe, Cunene e Huíla.

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