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Sessenta e seis jornalistas foram assassinados no mundo em 2014


Steven Sotloff um dos jornalistas decapitados pelo Estado Islâmico
Steven Sotloff um dos jornalistas decapitados pelo Estado Islâmico

Sessenta e seis jornalistas foram assassinados no mundo em 2014, segundo o balanço anual publicado hoje, 16, pela orgqanização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que denuncia que a barbárie e a instrumentalização intensificam a violência contra a imprensa, como demonstram as decapitações filmadas.

Os números do Balanço da Violência contra Jornalistas 2014 da RSF são eloquentes: 66 jornalistas foram assassinados no mundo, 119 sequestrados, 178 presos, 853 detidos, 1.846 ameaçados ou agredidos e 134 tiveram de se exilar.

A organização de defesa da liberdade de imprensa com sede em Paris aponta que, embora neste ano tenha sido registrada uma leve diminuição no número de jornalistas assassinados no exercício da profissão (66 em 2014, 71 em 2013), a violência contra a imprensa passou por uma mudança: os assassinatos são cometidos com maior barbárie, são instrumentalizados com fins de propaganda, e "os sequestros aumentaram consideravelmente com o objetivo, dos que os cometem de impedir que exista uma informação independente e de dissuadir os olhares externos".

"A decapitação de jornalistas em 2014 mostra a magnitude da violência exercida contra as testemunhas indesejadas", afirma a RSF.

Aos 66 jornalistas assassinados em 2014, é preciso somar os "19 jornalistas-cidadãos" e "11 colaboradores de meios de comunicação" também mortos.

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