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Senegal regista primeiro caso de ébola


Guiné-Bissau e Cabo Verde, vizinhos do Senegal, devem tomar medidas mais severas.

A ministra da Saúde do Senegal Awa Marie Coll Seck confirmou hoje, 29, o primeiro caso de ébola no país, o que aumenta os temores de que a epidemia chegue a outras países da região, como Guiné-Bissau, que faz fronteira com o país, e Cabo Verde para onde há voos diários.

O paciente é um estudante guineense da Universidade de Conacry, de 21 anos. Ele está em quarentena no Hospital Fann, em Dakar, onde chegou com sinais de hemorragia na última quarta-feira, 27.

A ministra explicou que o Governo de Conacry alertou as autoridades senegalesas para a possível rota feita pelo jovem.

O Senegal fechou as suas fronteiras terrestres para os viajantes oriundos da Guiné-Conacri a 21 de Agosto. A medida foi estendida posteriormente às fronteiras aéreas e marítimas para todas as aeronaves e navios provenientes da Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, os países que concentram o maior número de casos de ébola.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus já fez 1.552 vítimas fatais e contagiou, ao todo, 3.069 pessoas. Na Guiné-Bissau, origem do paciente do Senegal e onde o primeiro caso foi detectado em Março, foram registadas 430 mortes.

A notícia deve elevar o alerta nos países da região e de várias partes do mundo, considerando que a capital Dakar é uma plataforma de voos internacionais.

O alerta também deverá ser dado pelos governos da Guiné-Bissau e Cabo Verde. O Senegal tem uma vasta fronteira com a Guiné-Bissau, enquanto Dakar e Praia, a capital de Cabo Verde, tem voos diários entre si.

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