O Senado brasileiro elege nesta segunda-feira, 25, os 21 membros titulares e 21 suplentes da comissão especial que analisará as acusações contra a Presidente Dilma Rousseff no processo de impugnação.
Nos últimos dias, os partidos indicaram nomes para integrar a comissão, de acordo com a representatividade das bancadas, com o PMDB, por ter mais senadores, a garantir cinco integrantes, enquanto o PSDB e PT terão quatro quatro senadores cada.
A polémica por agora é saber quem deverá ser o relator da comissão, com o PMDB e o PSDB a brigar pela posição.
A expectativa é que a instalação da comissão especial, com eleição do presidente e relator, ocorra ainda hoje.
A partir de então, o relator terá 10 dias úteis para elaborar um parecer pela admissibilidade ou não do processo de impugnação, que será votado na comissão e depois submetido ao plenário.
A oposição quer concluir a votação no plenário até 15 de Maio.
Para que a Presidente Dilma Rousseff seja afastada por até 180 dias serão necessários apenas os votos da maioria dos membros do Senado, ou seja de 41 senadores.
Caso for aprovada a impugnação, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, assumirá a condução do processo e Dilma Rousseff terá direito de apresentar defesa.
Para cassar o mandato da Presidente, são necessários 54 dos 81 senadores.