Cerca de 600 mil pessoas foram às ruas hoje, 12, para protestar contra o Governo brasil, contra a corrupção e para pedir o "impeachment" em 24 Estados e ,o Distrito Federal, de acordo com dados da polícia.
Em reacção, 0 vice-presidente Michel Temer (PMDB) disse que o governo está aos protestos, enquanto o PT, partido de Rousse, não quis comentar os protestos.
A cidade de São Paulo voltou a ter o maior número de manifestantes. Segundo a Polícia Militar(PM), 275 mil pessoas foram à avenida Paulista, região central.
Em Brasília, capital, o protesto reuniu 25 mil pessoas num evento na Esplanada dos Ministérios. Os manifestantes levaram cartazes contra a corrupção na Petrobras e um grupo pediu a intervenção das Forças Armadas.
Em Curitiba, capital do Panamás, 40 mil pessoas protestaram contra o Governo, segundo a PM. Um novo protesto na capital paranaense deve ocorrer em 29 de abril para apoiar o juiz federal Sergio Moro, que conduz judicialmente as ações da operação Lava Jato.
Em Belo Horizonte, as manifestações registraram a presença de 9.000 pessoas, segundo a PM.
No Rio de Janeiro, a PM não avançou números mas milhares de pessoas protestaram na avenida Atlântica, em Copacabana, na zona sul da capital fluminense. Durante o protesto, houve casos de hostilidade entre pessoas com opiniões políticas divergentes.
Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a Brigada Militar estimou a participação de 35 mil pessoas.
O Movimento Brasil Livre, um dos grupos que convocaram as manifestações , defende o fim da corrupção e da impunidade, e tem entre seus slogans o pedido de "impeachment já".
Segundo uma pesquisa Datafolha publicada no sábado, 63 por cento apoiam a abertura de um processo de "impeachment" contra a presidente Dilma Rousseff. O Datafolha também mostrou que a rejeição à presidente parou de crescer, mas ainda está num patamar muito elevado.
A sondagem mostrou que 13 por cento dos entrevistados acreditam que Dilma Roussef governa bem, a mesma taxa da pesquisa anterior, enquanto que 60 por cento consideram o Governo péssimo, dois pontos abaixo da pesquisa anterior. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Fernando Color de Mello e Fernando Henrique Cardoso foram os outros presidentes a enfrentar um pedido de "impeachment". Collor de Mello foi deposto devido a um "impeachment".