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Secretário-Geral da ONU e CEDEAO pedem fim de combates em Bissau


António Guterres
António Guterres

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu "o fim imediato dos combates e o pleno respeito pelas instituições democrática" na Guiné-Bissau, onde, como a VOA noticiou de manhã desta terça-feira, 1, registaram-se tiros no interior do Palácio do Governo.

As últimas informações indicam para uma tentativa de golpe de Estado e que seus autores terão neutralizado o Presidente e os membros do Governo, mas que forças leais às autoridades terão controlado a situação ou estão em vias de o fazer.

Suspeita de golpe em Bissau - Lassana Cassamá descreve situação tensa
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Não há qualquer informação oficial.

Na nota divulgada pelo seu porta-voz, António Guterres afirmou estar “profundamente preocupado com a notícia de combates violentos em Bissau".

Também a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) disse estar acompanhar "com grande preocupação a evolução da situação na Guiné-Bissau, caracterizada por tiros de militares junto ao Palácio do Governo", lê-se no comunicado.

Jornalista em Bissau ouviu os primeiros disparos frente ao Palácio do Governo
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Na nota, a organização sul-regional fala em "tentativa de golpe de Estado" e responsabiliza os "militares responsáveis" pela "segurança do Presidente Umaro Sissoco Embaló e membros do seu Gabinete".

A CEDEAO exige "aos militares que regressem aos seus quartéis e mantenham uma postura republicana".

Tiros e bloqueio do Palácio do Governo

Os disparos aconteceram durante a reunião do Conselho de Ministros, que estava a ser presidida pelo chefe de Estado e na qual estava também o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam.

As autoridades não se pronunciaram ainda e as informações são praticamente inexistentes.

No entanto, a Rádio Bonbolom FM, com sede em Bissau, avançou que duas pessoas, pelo menos, terão sido mortas, uma informação que a VOA não conseguiu ainda confirmar junto das autoridades que continuam em silêncio.

Há poucas pessoas nas ruas e um forte aparato militar e desconhece-se por agora o paradeiro do Presidente da República e do primeiro-ministro.

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