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São Tomé e Príncipe quer eliminar a Sida até 2030


Nos últimos dois anos não houve qualquer transmissão do vírus de mãe grávida para filho

São Tomé e Príncipe tem cerca de 190 mil habitantes e as autoridades estimam que pouco mais de 10 pessoas estejam infectadas com o vírus da Sida.

A prevalência nacional é de 0,5 por cento, segundo o Programa de Luta contra a Sida, que tem entre os grandes desafios travar a transmissão mãe para filho.

Um estudo divulgado nesta quinta-feira, 30, indica que todos os anos pouco mais de 30 mulheres portadoras do vírus da Sida dão à luz no país.

Nos últimos dois anos, as crianças nascidas dessas mães não foram contaminadas, mas entre 2012, o ano em que se iniciou o estudo até 2014, alguns bebes nasceram seropositivos.

O Director do Programa Nacional de Luta Contra HIV, Bonifácio Sousa, explica que graças à introdução da opção B+, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos 24 meses, não houve qualquer transmissão do vírus de mãe grávida para filho no país.

O estudo sobre HIV e nutrição feita pela organização não governamental portuguesa Helpo, parceira Programa Nacional de Luta Contra HIV, virado sobretudo para mulheres grávidas e crianças seropositivas recomenda que seja melhorada a nutrição dessas pessoas.

Bonifácio Sousa diz que o programa está focado nos desafios da ONU-Sida com vista a eliminação da doença até 2030, mas alerta para as dificuldades que o país enfrenta no que toca à sensibilização da população.

O Dia Mundial de Luta contra a Sida é assinalado em São Tomé com uma marcha pelas principais ruas da cidade e uma feira de saúde na Praça da Independência.

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