Os moradores do Kilamba estão a recolher assinaturas para pedir a demissão do administrador Joaquim Israel Marques no cargo há mais de cinco anos, soube a VOA junto de populares daquela centralidade.
Em causa está a falta de respostas da administração, de acordo com os residentes que, assim como na cidade de Cacuaco, desconhecem a responsabilidade dos administradores.
No Kilamba, por exemplo, as cerca de 32 escolas e quatro unidades policiais encontram-se cercadas de capim e um cheiro estranho perturba os moradores, como conta António Daniel. “Há muito cheiro e esse cheiro não sei se vem da onde, mas há tubos que deitam águas sujas”, denunciou.
As duas vezes em que a cidade acumulou água nas sargetas foi por causa, precisamente, da falta de tratamento do capim, que acabou por fechar as entradas de água das chuvas.
O arquitecto Ilídio Gaio fala da inexistência de valas de drenagem naquela cidade. “O caso do Kilamba é que as entradas ainda não têm estruturas e infelizmente há charcos de águas nas entradas por falta das drenagens”, frisou.
As centralidades do Zango e do Cacuaco também encontram-se sem valas de drenagens, mas os problemas ainda não são visíveis.
A VOA esteve na sede administração para falar com administrador Joaquim Israel Marques, mas negou prestar declarações.