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Elementos da Renamo assinalam na clandestinidade aniversário da morte do seu fundador


André matsangaissa, Fundador da Renamo
André matsangaissa, Fundador da Renamo

O fim do monopartidarismo é uma das principais conquistas da luta de Matsangaissa.

Membros da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, celebraram escondidos os 37 anos da morte do fundador do movimento, André Matsangaissa.

Matsangaissa morreu em combate na Gorongosa, a 17 de Outubro de 1979.

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Os membros do partido não se agruparam para celebrar a data em Chimoio, a capital de Manica, por medo de represálias da polícia, disse um dirigente da juventude do partido.

“Os membros estão a sofrer perseguições" da Força de Intervenção Rápida, disse disse Caetano Augusto, que dirige a liga da juventude da Renamo em Manica.

Augusto disse que diariamente são encontrados corpos sem vida, sendo a maioria de membros da Renamo na província de Manica, o que faz com que o movimento evite reuniões e manifestações publicas.

Na mensagem, lida a um grupo de membros, numa residência particular em Chimoio, a Renamo lembrou que André Matsangaissa foi pioneiro na luta pela democracia, e poucos moçambicanos acreditavam nos seus ideais quando iniciou a luta armada em 1977 contra a Frelimo, dois anos depois da independência do país.

“Valeu a pena os moçambicanos pegarem em armas e combater o comunismo da Frelimo, apesar de ter sido muito duro”, enfatiza a mensagem, salientando que apesar dos nomes feios atribuídos ao grupo “hoje podemos falar em voz alta, gritando a democracia”.

Foi sublinhado que um dos primeiros frutos dessa luta foi o fim do monopartidarismo.

Seguindo os ideais de André Matsangaissa, a Renamo diz que está empenhada em pressionar o governo da Frelimo para “corrigir os erros do passado para termos um país verdadeiramente que pertence aos moçambicanos”.

André Matsangaissa, natural de Manica, tem até agora uma praça com seu nome na Beira, a segunda principal cidade do país, dirigida pelo Movimento Democrático de Moçambique.

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