Os rebeldes Houthi do Iémen, apoiados pelo Irão, assumiram, neste sábado (17) a responsabilidade por um ataque, na sexta-feira, a um petroleiro, no Mar Vermelho.
Num comunicado, o porta-voz militar Houthi, Yahya Saree, disse que as forças navais do Iémen dispararam mísseis contra o petroleiro britânico Pollux, no Mar Vermelho, acrescentando que os ataques foram “precisos e diretos”.
Os Estados Unidos restabeleceram as sanções aos rebeldes Houthi do Iémen, na sexta-feira, após os seus contínuos ataques no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, colocando em perigo a segurança marítima.
Além disso, na noite de sexta-feira, o Comando Central dos EUA (CENTCOM) conduziu com sucesso dois ataques de autodefesa contra um míssil de cruzeiro antinavio móvel e uma embarcação móvel de superfície não tripulada no Iémen.
O CENTCOM identificou o míssil móvel em áreas do Iémen controladas pelos Houthi e determinou que representavam uma ameaça iminente aos navios da Marinha dos EUA e aos navios mercantes na região.
Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA observou que, em 17 de janeiro, Washington anunciou a sua intenção de recolocar os Houthis como Terroristas Globais Especialmente Designados, após 30 dias, dando aos rebeldes apoiados pelo Irão “a oportunidade de reduzir os seus ataques” e para minimizar os riscos em toda a indústria.
Os Houthis foram inicialmente designados como grupo terrorista há três anos e posteriormente retirados da lista devido a preocupações humanitárias.
A recolocação na lista segue repetidas exigências dos EUA e de outros países para que os Houthis parem de disparar contra o transporte marítimo comercial.
Essas exigências foram ignoradas e os ataques continuaram, apesar de uma série de ataques aéreos por parte dos EUA e da Grã-Bretanha destinados a destruir sistemas de radar e locais de lançamento utilizados nos ataques.
Na manhã de sexta-feira, um míssil foi lançado do Iémen, atingindo o Pollux, com destino à Índia e bandeira panamenha, que transportava petróleo bruto
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