Links de Acesso

Ramos-Horta diz que tráfico de droga não é a principal preocupação na Guiné-Bissau


O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, rejeitou em comunicado a ideia de que o tráfico de droga seja a principal preocupação na Guiné-Bissau, tal como referido na segunda-feira pela Interpol e por outro representante da ONU.

"Em mais de um ano de presença activa no país, José Ramos-Horta nunca observou que este seja o principal problema", lê-se num comunicado do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS). No documento, Ramos-Horta considera que problemas mais graves "são a rapina das florestas e dos mares, a má gestão dos recursos nacionais, a extrema pobreza e a corrupção".

"O tráfico de droga na Guiné-Bissau é diminuto comparativamente a outros países da região que certos interlocutores internacionais não têm a coragem de identificar, arranjando no entanto coragem para apontar o dedo ao país mais fraco, que é a Guiné-Bissau", refere o representante especial de Ban-Ki-Moon.

Ramos-Horta lamenta que ao longo de mais de um ano nunca tenha havido resposta aos apelos que fez para uma "mobilização imediata de recursos visando a capacitação aérea e marítima para pôr cobro ao tráfico de droga e à pesca ilegal" no país.
XS
SM
MD
LG