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Rafael Marques e Makuta Nkondo não veem mudanças em Angola


Marques pede que angolanos ajudem Lourenço a mudar
Marques pede que angolanos ajudem Lourenço a mudar

Reacções ao Índice Mo Ibrahim que fala em "sinais preocupantes" em Angola

Angola manteve o 45º. lugar no Índice Mo Ibrahim de Boa Governação Africana 2018, mas é um dos sete entre 54 países que mostram "sinais preocupantes" na avaliação à governação, que foi hoje divulgada.

O documento divulgado nesta segunda-feira, 29, indica que o país recebeu uma pontuação de 38,3 pontos numa escala de 100, uma descida relativamente aos 39,4 pontos no índice do ano passado, mantendo-se no grupo dos 10 países com pior classificação.

Marques e Nkondo não vêm mudanças em Angola porque as pessoas são as mesmas - 3:00
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Apesar de a tendência dos últimos 10 anos continuar positiva, Angola registou deteriorações significativas nas categorias de Desenvolvimento Humano e de Desenvolvimento Económico Sustentável e um declínio ligeiro na categoria de Segurança e Estado de Direito.

O jornalista e activista cívico, Rafael Marques, diz que apesar da maior abertura e vontade do actual Presidente da República em mudar o cenário político, não se notam grandes mudanças.

“Mesmo com as boas intenções do novo Governo, vemos que o problema do saneamento básico, saúde educação continua mal porque as pessoas são as mesas”, justifica Morais.

Frente a este cenário, o activista apela aos angolanos a se unirem “para ajudar o Governo a melhorar as condições do país”.

Makuta Nkondo
Makuta Nkondo

A mesma opinião tem o deputado Makuta Nkondo que entende que os maiores corruptos do país ainda fazem parte do aparelho governativo do Presidente João Lourenço.

“Infelizmente as coisas no país continuam mal, vemos por exemplo que os maiores corruptos que pilharam a riqueza continuam a ser nomeados pelo João Lourenço”, sublinha o deputado da CASA-CE.

Entretanto, o Índice Mo Ibrahim de Boa Governação 2018 refere que os indicadores de participação da sociedade civil, liberdade de expressão e reunião e direitos civis registaram um bom desempenho relativamente à avaliação feita em 2016.

O Índice mede anualmente a qualidade da governação em 54 países africanos através da compilação de dados estatísticos do ano anterior.

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