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Rabelais diz-se disposto a colaborar com justiça angolana


Manuel Rabelais, deputado angolano
Manuel Rabelais, deputado angolano

Deputado desmente não ter informado a assembleia da sua intensão de viajar para fora do país. Vai ser interrogado pela PGR na Terça-feira

O deputado e antigo ministro da comunicação social de Angola Manuel Rabelais que foi esta semana impedido de deixar o país disse estar disposto a colaborar com os órgãos de justiça do país para “prestar declarações e devidos esclarecimentos”.

A 10 de Agosto, a PGR informou que Rabelais, também antigo assessor do ex-Presidente da República, estava a ser investigado sem dar muitos detalhes. O Jornal de Angola disse que Rabelais foi notificado a prestar declarações junto da procuradoria na próxima Terça-feira.

Num comunicado a assessoria do deputado disse que no aeroporto os funcionários da migração “ nunca esclarecerem a proveniência e a razão de ser da proibição da saída para o exterior do país por parte do cidadão que por sinal é deputado à Assembleia Nacional gozando de imunidades Constitucionais”.

O comunicado desmentiu que Rabelais não tivesse informado a presidência da Assembleia Nacional da sua intensão de se ausentar do país.

O comunicado afirma que “em tempo oportuno, Novembro de 2018, sua excelência o Deputado Dr. Manuel António Rabelais, comunicou em carta ao Gabinete de sua Excelência Presidente da Assembleia Nacional a frequência do Mestrado em Direito em Portugal em regime concentrado e intercalar”.

A nota considera “falsas, infundadas e claramente tendenciosas as notícias postas a circular e a sua tentativa de justificação relativamente a esta ocorrência que é gravíssima, que é contra os princípios e valores do estado Democrático e de Direito”.

“O deputado Manuel Rabelais coloca-se, à inteira disposição dos órgãos de justiça como sempre para colaborar e prestar declarações e devidos esclarecimentos”, acrescenta o comunicado.

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