Os 14 oficiais da marinha russa que morreram num submersível militar alimentado por energia nuclear no início desta semana, foram enterrados sob forte segurança neste sábado, 6 de Julho, no cemitério de São Petersburgo.
O cemitério foi cercado por militares e a comunicação social não teve acesso nem ao enterro nem à vigília na igreja local.
Ainda há poucos detalhes sobre o incêndio que eclodiu na segunda-feira, 1 de Julho, dentro do subermsível de pesquisa no Mar de Barents. Moscovo disse que a tripulação estava a estudar o solo do mar.
O Ministério da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que os oficiais morreram devido aos fumos tóxicos do incêndio e que houve sobreviventes, mas sem revelar quantos.
Segundo a comunicação social russa, o submersível em causa era o mais secreto do país, o Losharik.
O acidente não foi tornado público até ao dia seguinte e o Presidente russo, Vladmir Putin, só confirmou no dia 4 de Julho que se tratava de uma embarcação alimentada a energia nuclear.
As autoridades norueguesas que monitoram a radiação nessas águas dizem que não detectaram qualquer radiação irregular.