A Rádio Despertar readmitiu o primeiro secretário do Núcleo Sindical, Serrote Simão, mas continua à espera do recurso dos outros dois jornalistas demitidos a 8 de Novembro.
Antes de serem expulsos, Francisco Paulo, primeiro vogal para a Comunicação Institucional, e Pedro Mota, porta-voz, tinham sido suspensos a 13 de Outubro.
Monteiro Kawewe, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Rádio Despertar, próxima da UNITA, diz que as negociações com o Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) para a reintegração dos jornalistas decorrem em bom ritmo.
Entretanto, após a analise dos antecedentes dos três profissionais, a administração decidiu reintegrar apenas Serrote Simão.
Para o PCA, Francisco Paulo e Pedro Mota podem fazer vários recursos, mas adverte que “os donos não querem falta de respeito.
Quanto ao caderno reivindicativo dos trabalhadores, que está na base do diferendo entre o núcleo sindical e a Rádio Despertar, Monteiro Kawewe reitera não aceitar a imposição do SJA para pagar salários em dólares.
“Nem as petrolíferas pagam em dólares”, justifica Kawewe.
Entre os pontos do caderno reivindicativo entregue à administração da Rádio Despertar constam a exigência de melhores condições de trabalho, aumento salarial, pagamento da segurança social e garantia de transportes para os mais de 40 funcionários.