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Cerca de 2000 mortos em desabamento na Papua Nova Guiné, diz agência da ONU


O enorme deslizamento de terras ocorrido há três dias na Papua-Nova Guiné soterrou mais de 2.000 pessoas, informou o governo na segunda-feira, 27, enquanto o terreno traiçoeiro e as dificuldades de transporte de ajuda reduziram as esperanças de encontrar sobreviventes.

O Centro Nacional de Desastres deu o novo número numa carta à ONU divulgada na segunda-feira, mas datada de domingo, 26. Uma outra agência da ONU calculou o número de possíveis mortos em mais de 670 pessoas.

A variação reflecte o local remoto e a dificuldade em obter uma estimativa precisa da população. O último recenseamento credível da Papua-Nova Guiné foi efectuado em 2000 e muitas pessoas vivem em aldeias isoladas nas montanhas da ilha do Pacífico.

Apenas cinco corpos e uma perna de uma sexta vítima foram recuperados até domingo.

As equipes de emergência em Papua Nova Guiné transportaram sobreviventes para locais mais seguros no domingo. O perigo de mais desabamentos e guerra tribais na zona estão a afetar os esforços de salvamento.

As equipas de salvamento perderam a esperança de encontrar sobreviventes sob a terra e escombros de 6 a 8 metros de profundidade, disse Serhan Aktoprak, chefe da missão da agência das Nações Unidas para a migração no país insular do Pacífico Sul.

As autoridades governamentais estabeleceram centros de evacuação em terrenos mais seguros em ambos os lados da enorme faixa de escombros que cobre uma área do tamanho de três a quatro campos de futebol e que corta a estrada principal que atravessa a província.

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