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Putin acusa EUA de fomentarem alegações de envenenamento de Navalny


Presidente russo Vladimir Putin
Presidente russo Vladimir Putin

"Se a Rússia quisesse envenenar Navalny, ele estaria morto", afirmou Presidente russo na tradicional conferência de imprensa anual

O Presidente russo rejeitou os resultados de uma investigação de vários meios de comunicação social, como Bellingcat, CNN e Der Spiegel, que identificou os responsáveis por envenenar o líder da oposição Alexei Navalny como assassinos da segurança do Estado.

Na tradicional conferência de imprensa anual, nesta quinta-feira, 17, em Moscovo, Putin chamou o relatório de um "truque" e disse que Navalny não era importante o suficiente para ser alvo de tal ataque.

Ele ainda acusou os serviços secretos dos Estados Unidos de fomentarem as alegações de que o Kremlin esteve por trás do envenenamento de Navalny.

"O paciente da clínica berlinense tem o apoio dos serviços especiais norte-americanos (...) E assim deve ser vigiado pelos serviços especiais. Mas isso não quer dizer que era preciso envenená-lo", afirmou Putin, quem acrescentou que "se o quiséssemos fazer o caso teria sido concluído".

Quanto à investigação dos meios de comunicação, o Presidente disse que é apenas "uma legitimação de conteúdos (preparados) pelos serviços especiais norte-americanos".

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