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Parlamento Juvenil exige responsabilização judicial dos autores das dívidas moçambicanas


Salomão Muchanga: “Estamos a assimilar e a defender as inquietações da sociedade”

O Parlamento Juvenil, um movimento de advocacia em prol dos direitos e prioridades da juventude moçambicana, promoveu, hoje, 14, em Maputo, Convenção Popular sobre as Dívidas Ilegais, para exigir a responsabilização judicial dos autores das dívidas ocultas.

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Foi uma iniciativa que se enquadrou no conjunto de acções que a sociedade moçambicana para uma reflexão sobre a questão das dívidas das empresas EMATUM, ProIndicus e Mam.

Perante uma audiência que lotava uma das salas de cinema da capital moçambicana, o presidente do Parlamento Juvenil, Salomão Muchanga, disse que "os cidadãos estão prontos para uma nova função social na sociedade, para construirmos uma plataforma de accão que possa enfrentar este apagão que temos no país".

“Estamos a assimilar e a defender as inquietações da sociedade, ” acrescentou.

Um dos painelistas, o economista Roberto Tibana, disse que por causa destas dívidas, em dois anos, o nível de bem-estar dos moçambicanos recuou mais de 10 anos, e propôs acções de seguimento, que se situam a três níveis.

Tais níveis dizem respeito à responsabilização judicial "dos actores internos e externos, desenvolvimento da gestão das finanças públicas mais robustas e iniciativa da sociedade civil para manter a pressão sobre o Governo, para resolver o problema duma maneira que não transfira mais sacrifícios para os cidadãos do que aqueles que já lhes são impostos".

Refira-se que na semana passada, o Fórum de Monitoria de Orçamento promoveu também um debate sobre as ditas dívidas ocultas.

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