A marcação da data para a realização do congresso do Partido de Renovação Social (PRS) divide as opiniões entre o actual líder, Eduardo Cuangana, e o principal aspirante ao cargo, Sapalo António.
Eduardo Cuangana, há 25 anos na liderança do PRS, insiste na falta de condições financeiras para a realização do congresso.
Cuangana disse que nas actuais condições constitui um risco avançar qualquer data para que o congresso tenha lugar depois de terem falhado as tentativas feitas em Junho e Julho deste ano para o efeito
O candidato assumido ao cargo de líder do PRS, Sapalo António, por sua vez, considera quetal alegação é um subterfúgio do actual presidente para evitar novos concorrentes à liderança do partido.
Disputas pela liderança entre Eduardo Cuangana e os seus colaboradores já levaram ao afastamento, ao longo dos últimos 25 anos, de figuras de destaque do PRS, entre os quais o antigo vice-presidente António Muachicungo e o secretário geral João Ngandagina.
Formado em 1991, o PRS está obrigado por lei a realizar este ano um congresso de renovação para indicar o cabeça de lista de candidatos às eleições gerais marcadas para o próximo ano.