Os Estados Unidos e a Colômbia negaram declarações do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, que acusou os dois países de o tentarem assassinar durante uma parada militar ontem.
O ataque contra o presidente venezuelano foi aparentemente levado a cabo por um “drone” (avião não tripulado) carregados de explosivos.
Maduro estava a falar num discurso televisionado quando foram ouvidas várias explosões. Momentos depois soldados que participavam na parada começaram a correr para se abrigarem
Num discurso algumas horas após o ataque Maduro disse que “tudo indica” que o ataque foi uma conspiração que teve origem na Colômbia.
Maduro acrescentou que “não há duvidas que (o presidente Colombiano) Juan Manuel Santos está por detrás dos ataques”.
Maduro disse ainda que investigações indicam que “que muitos dos que financiaram o ataque vivem nos Estados Unidos, no estado da Florida”, acrescentando esperar que “o Presidente Donald Trump esteja pronto a combater esses grupos terroristas”.
O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos John Bolton negou qualquer papel dos Estados Unidos no ataque.
Uma fonte governamental colombiana disse que as acusações “não têm qualquer fundamento”.