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Presidente da Ucrânia diz que só diplomacia poderá pôr termo à guerra com a Rússia


Volodomyr Zelensky
Volodomyr Zelensky

A Rússia lançou uma poderosa ofensiva em Luhansk, uma das duas provincias da região de Donbas.

Separatistas apoiados pela Rússia há muito que controlam uma vasta áerea de Luhansk e da vizinha provincia de Donetsk mas Moscovo parece agora querer assumir comntrolo total dessas províncias ucranianas.

A rendição dos últimos soldados ucranianos na cidade de Mariupol pode ser crucial para as ambições do governo russo que após uma fracassada tentativa de avançar sobre a capital concentrou as suas operações militares no leste do país

O presidente da Ucrânia Volodomyr Zelensky disse que será a diplomacia que eventualmente irá pôr termo à guerra com a Rússia mas manifestou optimismo que o seu país vencerá.

“A vitória será difícil, será sangrenta e no campo de batalha mas no fim será na diplomacia, estou convencido disso^" afirmou o chefe de estado ucraniano.

“Há coisas que não podemos levar ao fim sem nos sentarmos à mesa das negociações”, acrescentou.

O presidente ucraniano disse que o seu país está a tentar recuperar os combatentes que se renderam às forças russas após semanas de combates no complexo fabril de Azovstal em Mariupol.

Zelensky disse esperar que haja uma troca de presos de guerra.

A rendição dessas forças foi a primeira grande vitória da Rússia desde que invadiu a Ucrânia no passado dia 24 de Fevereiro

O ministério da Defesa da Rússia disse que a cidade de Mariupol foi “totalmente libertada”.

Rússia intensifica ataques

A Rússia intensificou ontem os seus ataques no leste da Ucrania com bombardeamentos aéreos, de artilharia e misseis nas regiões de Donetsk e Luhansk., atingindo zonas residenciais, disseram as autoraides locais ucranianas.

O governador de Luhanks disse que a Rússia bombardeou uma escola na cidade de Severodonetsk onde mais de 200 pessoas se encontravam refugiados, incluindo crianças.

Os ministros das finanças do G 7 prometeram entretanto 19.800 milhões de dólares para apoiar as finanças da Ucrânia.

Numa declaração os países do G 7 – Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Grâ Bretanha e Estados Unidos – disseram que os fundos serão usados para ajudar a Ucrânia “a reduzir as lacunas de financiamento e continuar a garantir o fornecimento de serviços básicos ao povo ucraniano”

Presidente turco mantem covnersações com dirigentes da Suécia e Finlândia sobre adesão à NATO

O presidente da Turquia Recep Tayip Erdogan manteve hoje covnersações telefónicas com os dirigentes da Suécia e Finlândia com quem discutiu as suas preocupações sobre a presença de organizações “terroristas” nesses países o que leva a a Turquia a opor-se à sua adesão à NATO.

A Turquia diz que a Suécia se recusa a extraditar pessoas procuradas na Turquia cujo governo considera serem membros de organizações separatistas "terroristas" do Curdistão .

Recep Tayyip Erdogan
Recep Tayyip Erdogan

Erdogan disse à primeira ministra da Suécia esperar medidas concretas para resolver essas preocupações., incluindo um embargo na venda de armas à Turquia

Magdalena Anderson disse que a Suécia quer cooperar na luta contra o terrorismo e apoia a designação do Partido dos Trabalhados Curods como uma organização terrorista

O chefe do governo turco disse ao presidente finlandês Sauli Ninisto que não lidar com orgnizações terroristas que ameaçam um aliado da NATO não se enquadra no espírito da organização.

O chefe do governo turco manteve também um contacto telefónico com o Secretário Geral da NATO Jen Stoltenberg a quem disse que o seu país não apoiará a entrada da Suécia e da Finlândia na organização caso esses países não demonstrem cooperação na luta contra o terrorismo e outras questões.

Stoltenberg disse depois da conversa telefónicca com Erdogan que as preocupações de segurança de todos os países aliados devem ser consideradas e que as conversaçoes devem continuar para se encontrar uma solução

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