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Portugueses e brasileiros ilegais na Huíla convidados a partir


Vista geral da cidade do Lubango
Vista geral da cidade do Lubango

A Huíla continua a ser um local de apetência de estrangeiros, primeiro o Lubango pela sua situação geográfica e geoestratégica

Ilegais na Huíla

Imigrantes ilegais estão a acorrer à província angolana da Huíla, tendo alguns sido expulsos do país devido à sua situação irregular em Angola.
A busca de uma oportunidade de trabalho em Angola e na província da Huíla em particular é uma apetência de cidadãos estrangeiros.

Indivíduos de nacionalidade portuguesa e brasileira são os que mais manifestam o desejo de aportar as terras huilanas, segundo dados do Serviço de Emigração e Estrangeiros. Muitos fazem-no à margem da lei.A província da Huíla é um corredor importante na movimentação de estrangeiros,destacando-se também, entre estes cidadãos oriundos da África Ocidental.

No último trimestre, dez estrangeiros apanhados em situação ilegal receberam propostas de afastamento, enquanto cinco outros, dois portugueses e igual número de brasileiros e um cidadão zimbabueano foram convidados a abandonar voluntariamente a província.

O inspector de migração principal e porta-voz do Serviço de Migração e Estrangeiro na Huíla, António Samuel Boca, diz que as condições geoestratégicas do Lubango atraem a apetência de estrangeiros:“A Huíla continua a ser um local de apetência de estrangeiros, primeiro Lubango pela sua situação geográfica e geoestratégica ao nível das grandes cidades do Sul do país.Para uma informação adicional gostaríamos dizer que cerca de cinco a sete por cento dos estrangeiros que entram pelo Aeroporto Internacional de Luanda têm como destino preferido a Província da Huíla e com relação as fronteiras ao Sul do país, praticamente 60 a 70 por cento dos estrangeiros que utilizam a fronteira sul do país têm como preferência a província da Huíla.”

O oficial do Serviço de Migração e Estrangeiro não confirma nem desmente o envolvimento de estrangeiros, em actos criminosos na província da Huíla:“Muitas das vezes há quem venha para Angola com interesses difusos. Pode,na fronteira, declarar que veio para fazer prospecção de negócios mas, quando, no fundo, tem outras intenções. Aliás, a imprensa tem estado a passar "n" informações onde estrangeiros estão envolvidos na prática de crimes” - disse o porta-voz do Serviço de Migração e Estrangeiro na Huíla, António Samuel Boca.

A presença em números consideráveis de cidadãos do Sudeste e Leste asiático - como vietnamitas e chineses - é visível também no território da Huíla, que tem como principal posto fronteiriço o Aeroporto Internacional da Mukanka.

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