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Portugal não justifica favoritismo na estreia do Euro´2016


Cristiano Ronaldo
Cristiano Ronaldo

Na sua estreia num Euro, Islândia impõe empate.

Portugal e Islândia não foram além de um empate a uma bola, com os nórdicos a fazerem uma estreia auspiciosa na primeira vez que chegam à fase final de um Euro.

A Islândia, bem a defender e com princípios bem definidos, soube esperar pelo seu momento e alcançou um empate histórico.

Ronaldo não "apareceu" e Portugal não mostrou futebol para o discurso de ambição que tem existido na comitiva.

Com os médios portugueses a jogar em zonas próximas, Fernando Santos começou por ver a sua equipa circular a bola muito fora do bloco islandês e sem conseguir criar instabilidade ao adversário.

Portugal teve muitas vezes problemas a entrar nos espaços interiores e metia pouca gente em zona de finalização.

A seleção do país dos vulcões e dos glaciares jogava em bloco baixo e compacto.

Com o avançar dos minutos, Ronaldo e Nani viram-se obrigados a buscar mais jogo em apoio, Portugal aumentou a velocidade de processos e melhorou muito.

Para o segundo tempo, Portugal parecia levar um futebol mais vertical mas foram os islandeses a empatar pouco depois do recomeço.

A entrada de Renato Sanches podia ter oferecido maior explosão e capacidade de progressão e a ida a jogo de Quaresma podia ter dado maior imprevisibilidade. Podia, mas nada disso se viu.

Reacções

O que se assistiu foi uma selecção de Portugal mais com o coração do que com a razão num relvado onde Cristiano Ronaldo foi completamente anulado pela defesa islandesa.

“Era o primeiro jogo e queríamos muito ganhar. A Islândia é isto, trabalha muito e tem o seu mérito, jogando no seu estilo pragmático. Portugal fez uma exibição razoável, com bons momentos, mas com esta pecha. Os erros são humanos, mas não vamos tirar ilações individuais. Não foi justo para Portugal. Há sempre alguma ansiedade no primeiro jogo e isso acabou por se verificar”, comentou o técnico português Fernando Santos.

Por sua vez, o seleccionar islandês Heimir Hallgrímsson disse: “O sentimento é bom, claro. Sabíamos o poder da equipa portuguesa, e antes de falarmos de nós temos de mostrar o respeito que o adversários nos merece. É muito difícil jogar contra Portugal, que tem uma das melhores equipas do torneio e provavelmente vai chegar longe. Têm muitas soluções na forma de jogar”.

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