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Politólogo alerta para dispersão de votos em Angola


Agostinho Sikato
Agostinho Sikato

Na forja o surgimento de muitos partidos políticos

Após as eleições em Angola em Agosto, várias individualidades preparam o surgimento de novas formações políticas.

Entre os nomes mais sonantes está uma iniciativa do Pedrowski Teca, jornalista e activista cívico, e Njango de Dinho Chingunji.

Mas há mais na forja.

Enquanto os promotores das novas forças políticos esperam para se pronunciarem apenas depois da sua legalização pelo Tribunal Constitucional, há quem fale na dispersão de ideias e votos.

Em 2016, o partido Pomba Branca, liderado por António Francisco, Hebo e o Movimento de Unidade e Democracia para Angola–Frente Patriótica, (MUDA – FP), de Adalberto Katchiungo, avançaram com o processo de legalização, mas não foram aceites pelo Tribunal.

O politólogo Agostinho Sikato diz ser positivo o surgimento de novas formações políticas, mas aconselha que “unam-se em torno de uma só”.

Para Sikato, muitas formações políticas podem significar uma maior diversidade de opiniões mas também dispersão do eleitorado.

“Vai aumentar a qualidade, mas não podemos esquecer por outro lado que também pode dispersar o eleitorado”, reiterou.

Aliança Patriótica Nacional (APN) é actualmente a única formação politica extraparlamentar, enquanto, MPLA, UNITA, PRS, FNLA, e CASA-CE, encontram-se na Assembleia Nacional.

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