Afonso Dhlakama e os seus guarda-costas são alvo de um processo criminal, por homicídio aberto pela polícia moçambicana.
"O líder da Renamo também faz parte dos que vêm no processo. Estamos à espera de dados completos para saber onde está Dhlakama. Se estiver com algum medo da população, que se apresente à polícia, pois esta o vai proteger", disse o porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique, Inácio Dina, citado edição desta quarta-feira, 30, do jornal Folha de Maputo.
Dina adiantou que as autoridades querem identificar o autor do disparo que matou o motorista de um carro de transporte de passageiros.
As autoridades moçambicanas afirmam que foi na sequência do disparo que matou o motorista as forças de defesa e segurança deslocaram-se ao local para repor a ordem e acabaram por se envolver em confrontos com a escolta do líder do principal partido da oposição.
A Renamo já disse que o ataque foi perpetrado pelas forças armadas e de defesa.
Entretanto ontem, o porta-voz do Governo Mouzinho Saíde revelou que o total de mortos ascendeu a 24 e que os ataques foram realizados por populares.
No terreno, a VOA ouviu vários populares que desmentiram o seu envolvimento nos ataques contra os homens da Renamo.