Durante três semanas, 14 agentes dos distritos de Maputo e do Comando da Polícia aprenderam como identificar e destruir engenhos explosivos.
Engenhos como granadas de mão, obuses de morteiros e outros artefactos de guerra de calibre não muito elevado são alguns dos potenciais perigos que ameaçam Moçambique, mesmo depois de o país ser declarado livre de minas, disse à VOA Alberto Augusto, Director-Geral do Instituto Nacional de Desminagem.
O curso, que teve duração de 21 dias, e decorreu em Matutuine, sul de Moçambique, foi ministrado por quatro técnicos do Instituto Nacional de Desminagem, e também por quatro técnicos da Handicap International e da Apopo.
Os técnicos daquelas duas organizações não-governamentais estrangeiras que estão a trabalhar nas operações de desminagem em Moçambique foram formados por peritos da Africom, que é o comando norte-americano para África, que, por sua vez, enviou três técnicos para ministrar a formação terminou nesta sexta-feira, 29.
Moçambique já foi considerado um dos países mais minados do mundo.
As operações de desminagem começaram depois da assinatura dos acordos de paz entre o Governo e Renamo em 1992.
Neste momento, e segundo Alberto Augusto, o país está quase a concluir essas operações e a ser declarado livre de minas terrestres.