A polícia dinamarquesa anunciou hoje, 16, ter detido dois homens suspeitos de ajudarem o jovem que matou duas pessoas e feriu outras cinco em dois tiroteios separados em Copenhague no passado sábado. Por seu lado, a primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt garantiu que o país está em alerta máximo e que as autoridades estão próximas de entender os motivos e meandros dos atentados.
"Os dois homens são suspeitos de ajudar o autor do crime, dando-lhe conselhos e assistência em ligação com o tiroteio na Krudttøndenre e Krystalgade", disse a polícia num comunicado hoje, referindo-se aos locais dos ataques.
Mais tarde, um juiz determinou aos dois suspeitos prisão domiciliária de 10 dia, enquanto decorrem as investigações.
A polícia informou ainda que procura mais testemunhas para determinar os movimentos do suspeito antes, durante e depois dos dois atentados, que aconteceram num intervalo de oito horas entre a tarde de sábado e a madrugada do domingo.
Vários pontos da capital dinamarquesa foram revistados nas últimas 24 horas.
As autoridades confirmaram que o atirador é um jovem de 22 anos nascido na Dinamarca e conhecido por actividades ligadas a violações das leis de armas e actos violentos.
A imprensa o identificou como Omar Abdel Hamid El Hussein, que tinha saído da prisão há duas semanas após cumprir parte de uma condenação por um ataque co arma branca em 2013.
O chefe dos Serviços de Inteligência Jens Madsen disse que os investigadores acreditam que o atirador foi inspirado pelo radicalismo islâmico.
Em declarações à cadeia televisiva CNN hoje, a primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt garantiu que o país está em alerta máximo.
“Estamos em alerta máximo, apesar de sermos um país pacífico, e as autoridades estão prestes a esclarecer o que esteve na origem desses ataques”, concluiu a primeira-ministra no dia em que a polícia deteve dois suspeitos de ajudarem o atirador de Copenhaga que matou duas pessoas e feriu outras cinco em dois ataques no fim de semana.