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Polícia russa detém mais de duas mil pessoas que protestavam contra a prisão de Alexei Navalny


Polícia reprime manifestação em Moscovo, 31 janeiro 2021
Polícia reprime manifestação em Moscovo, 31 janeiro 2021

As manifestações foram convocadas por aliadas do líder opositor, cujo julgamento começa na terça-feira

A polícia russa deteve mais de dois mil manifestantes neste domingo, 31, que pediam nas ruas a libertação do líder da oposição Alexei Navlany, preso desde o dia 17 de Janeiro quando regressou ao país, depois de receber tratamento na Almanha a um envenenamento.

A informação foi revelada pela organização não governamental que acompanha a situação de Navalny, OVD-Info.

Este é o segundo fim-de-semana consecutivo de protestos convocados por líderes próximos do opositor russo antes do início do seu julgamento na terça-feira, 2.

Os primeiros protestos ocorreram na Sibéria e no leste da Rússia, incluindo na cidade portuária de Vladivostok.

Em Novosibirsk, no leste da Sibéria, milhares de manifestantes marcharam enquanto gritava, "Putin, ladrão" numa aparente referência a uma propriedade no Mar Negro que se acredita ter sido construída para o Pesidente russo, Vladimir Putin.

A segunda maior cidade do país, São Petersburgo, também registou protestos e na capital, Moscovo, a polícia encerrou as estações de metro e restringiu o acesso das pessoas ao centro da cidade, ao mesmo tempo que fechou restaurantes e lojas nas principais áreas.

Navalny foi preso imediatamente após seu regresso à Rússia a 17 de Janeiro, após uma recuperação de quase cinco meses na Alemanha a um envenenamento que sofreu durante uma viagem à Sibéria em Agosto, que ele acredita ter sido realizado pelas autoridades do país.

Os Estados Unidos e a União Europeia condenaram veementemente a prisão de Navalny, bem como de centenas de pessoas nos protestos da semana passada e pediram a libertação do principal líder opositor do país.

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