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Polícia lança gás lacrimogéneo na sede da Renamo em Nampula


Sede do partido Renamo em Nampula, Moçambique, após invasão da polícia.
Sede do partido Renamo em Nampula, Moçambique, após invasão da polícia.

O partido Renamo na província de Nampula está irritado com a invasão pela Polícia da República de Moçambique (PRM) da sua sede política na cidade de Nampula, onde lançou gás lacrimogéneo e deteve mais de 50 dos seus membros e simpatizantes.

O porta-voz provincial da Renamo, Nelson Carvalho, disse que a invasão aconteceu depois de uma confrontação entre a polícia e membros do partido na cidade de Nampula.

Carvalho disse que, durante a marcha e comício de reivindicação dos resultados eleitorais, a Renamo notou a presença de dois alegados infiltrados da polícia, um deles armado.

“Quando a nossa segurança se apercebeu da situação, capturou os agentes. Um deles, felizmente, conseguiu se identificar afirmando que era agente da PRM armado e mostrou a sua documentação; o outro negou ser agente e disse que era membro da Renamo,” contou Carvalho.

Mas feita a investigação, acrescentou Carvalho, foi concluído que era um infiltrado, que “desde o início das marchas ia partilhando com a sua liderança tudo o que fazíamos.”

A Polícia ainda não se pronunciou.

No entanto, a sua ação está ser criticada pelos moradores do prédio onde funciona a sede provincial do partido Renamo.

Gito Noras, morador do prédio, afirma que a polícia usou uma força jamais vista na cidade de Nampula: “A polícia deve saber que neste prédio não funciona apenas a sede da Renamo, há famílias que vivem aqui e foram afetadas”.

Importa referir que a Renamo em Nampula continua a a marchar contra o resultado das eleições, mesmo depois de o Conselho Constitucional ter validado os resultados.

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