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Polícia brasileira detém suspeito de ajudar a desaparecer arma que matou Marielle Franco


Manifestações em todo o mundo por Marielle Franco (Foto de Arquivo)
Manifestações em todo o mundo por Marielle Franco (Foto de Arquivo)

Um sargento do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Brasil, suspeito de ajudar a fazer desaparecer as armas usadas para matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, foi preso nesta quarta-feira, 10, naquela cidade.

Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, foi detido em casa, uma mansão de três andares num condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Ele é considerado o braço direito de Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos no atentado.

"O papel de Maxwell para obstruir as investigações foi ceder o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico pertencente a Ronnie, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse, posteriormente, descartado em alto-mar", afirmou o Ministério Público.

"São pessoas extremamente ligadas, tanto na vida do crime quanto na vida social", disse o chefe da polícia, Daniel Rosa, em referência a Suel e também a Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu Marielle Franco e o motorista, que estão presos desde março de 2019.

Além do mandado de prisão, a operação da polícia cumpre mandados de busca e apreensão em mais 10 lugares ligados a Maxwell e a outros quatro investigados.

A vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados na noite de 14 de março de 2018.

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