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Petroleiros convocam greve de 72 horas por redução dos preços dos combustíveis e saída de Parente


Longas filas numa bomba de gasolina de Curitiba, devido à greve dos camionistas contra o aumento do preço do gasóleo.
Longas filas numa bomba de gasolina de Curitiba, devido à greve dos camionistas contra o aumento do preço do gasóleo.

A Federação Única dos Petroleiros e seus sindicados filiados convocaram uma greve nacional de advertência de 72 horas a partir da próxima quarta-feira, pela redução dos preços dos combustíveis e pela saída do presidente-executivo da Petrobras, Pedro Parente.

A convocação ocorre num momento em que o país vive uma crise de abastecimento de combustíveis, por conta dos bloqueios realizados por camionistas em greve desde segunda-feira, 21 de Maio. Eles pedem a redução do preço do gasóleo.

Os petroleiros pedem a redução do preço do gás de cozinha e demais combustíveis.

“A actual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobras”, disse a entidade em comunicado.

A Petrobras adoptou em meados do ano passado uma política que prevê ajustes nos preços dos combustíveis praticamente diários com base na cotação do preço do petróleo no mercado internacional e do câmbio.

Numa tentativa de acabar com a greve dos camionistas, o governo acertou com a categoria o congelamento dos preços do gasóleo por 30 dias e reajustes mensais, com a União a assumir o eventual prejuízo da petroleira com a mudança.

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