A greve dos camionistas por causa da subida do preço do diesel afecta os 25 Estados brasileiros e no Distrito Federal.
São centenas de estradas fechadas em todo o país e a falta de abastecimento é geral nos mais diversos sectores.
Muitos manifestantes há dias nas estradas estão a perder as cargas perecíveis.
Outros aproveitam para vendê-las a preços abaixo do mercado.
Os reflexos estão por todas as partes.
No transporte colectivo, várias empresas já adoptaram a redução no quadro de horário de viagens por causa da escassez dos combustíveis.
Quem está com passagem marcada encontra dificuldades para embarcar.
Faltam combustíveis nos aeroportos e várias voos foram cancelados.
Nas Centrais de Abastecimento de legumes e hortaliças os alimentos não chegam e o comércio sente falta de tudo nas prateleiras.
Os supermercados limitam o número de unidades por produto vendido. Além disso, a produção de frigoríficos está paralisada.
No interior do Brasil, as perdas com a produção de leite nas fazendas aumentam ainda mais.
São milhares de litros lançados fora.
Nos postos de combustíveis, centenas já fecharam as portas e os poucos que ainda estão abertos encontram-se repletos de pessoas.
E ninguém mais aguenta a alta dos combustíveis.
Diante de tantos problemas, o Governo brasileiro já anunciou que vai manter a política de preços da Petrobrás e que o preço do diesel ficará congelado por apenas duas semanas.