Milhares de pessoas juntaram-se hoje no Vaticano para presenciar a canonização pelo Papa Francisco de sete pessoas incluindo o arcebispo de São salvador Oscar Romero e o Papa Paulo VI.
O Papa Francisco usou um cinto com manchas de sangue que o arcebispo Romero usava quando foi assassinado a tiro durante uma missa na cidade de el Salvador em 1980
Romero tinha denunciado a violência da ditadura militar que governava o país.
A canonização de Romero teve a oposição de prelados conservadores que se opõem á chamada teologia da libertação afirmando que ele tinha sido morto por razões políticas e não religiosas.
O Papa Paulo VI presidiu às reformas do Segundo Conselho do Vaticano que modernizaram a Igreja Católica e que incluíram o uso das línguas nacionais nas missas em vez do tradicional latim.
Paulo VI foi também o primeiro Papa a viajar para se reunir com os fiéis e a sua encíclica de 1968 Humanae Vitae reafirmou a oposição da igreja a anticoncepcionais artificiais