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Organizações não governamentais queixam-se de obstaculos ao o seu funcionamento


José Patrocínio, da OMUNGA
José Patrocínio, da OMUNGA

Muitas têm contas bloqueadas e outros recebem dinheiro apenas em kwanzas.

As organizações de defesa dos direitos humanos em Angola dizem antever um ano muito difícil para as suas actividades devido ao bloqueio a que estão sujeitas para movimentar suas contas nos bancos.

Apesar do aperto algumas garantem que não vão desaparecer.

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O Governo aprovou recentemente uma lei que obriga as organizações não governamentais a declararem a proveniência dos seus fundos e muitas deles começaram 2016 com o mesmo problema do ano passado: Não conseguem movimentar as suas contas nos bancos comerciais.

É o caso da Omunga, em Benguela, da SOS-Habitat e a Coordenação dos Direitos Humanos, em Luanda,só para citar algumas.

José Patrocínio, coordenador da Omunga, diz que até agora anão houve qualquer mudança.

''Continuamos na mesma como antes, as limitações nas contas'', disse.

Tunga Alberto, da Coordenação dos Direitos Humanos, diz que pelos bancos angolanos as organizações de defesa dos direitos humanos não contam.

''Mesmo que se se recebe um financiamento pelos bancos,o banco nega a pagar em dólares maz em kuanzas'', revelou Alberto que diz antever um ano complicado para as organiações que se batem pela defesa dos direitos dos cidadãos.

''É uma situação difíci,l mas não iremos desaparecer por isso, como disse o padre Pio Wakussanga em Tribunal, Deus não nos vai abandonar'', concluiu.

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