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Oposição angolana diz que campanha de moralização do MPLA é um simulacro


Luísa Damião defende iniciativa do no partido no poder
Luísa Damião defende iniciativa do no partido no poder

O MPLA, partido no poder em Angola, lançou no fim-de-semana a denominada “campanha pública para a moralização da sociedade angolana”, que visa, segundo a organização, “combater a corrupção, o nepotismo, a bajulação e a impunidade paragarantir um futuro melhor e bem-estar das famílias angolanas”.

Oposião angolana reage com ceticismo a nova programa de combate à corrupção - 3:15
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Os partidos da oposição afirmam, entretanto, ser esta mais uma campanha a juntar a tantas outras que não tiveram qualquer sucesso.

O partido diz que a campanha estende-se por todo o país até 2021.

No lançamento da campanha, a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, disse que o gesto do seu partido pretende “contribuir para a moralização da sociedade angolana, sobre o combate à corrupção, ao nepotismo, à bajulação e à impunidade.

Damião considerou tréguas afirmando ter chegada a hora de se fazer um corte e uma ruptura contra as más práticas”.

Ela ainda defendeu que “o país precisa de verdadeiros patriotas que defendem causas nobres e se propõem virar a página e deixar de navegar na impunidade, (e) alertou que “não vale a pena pensar que é apenas para inglês ver e que é selectivo como alguns tentam insinuar em vez de apresentarem opiniões construtivas”.

Para a deputada Mihaela Weba, da UNITA, “o MPLA não tem moral para exigir a moralização da sociedade” porque, para tal, “terá de prender todos os seus membros que promoveram a corrupção e outros melesnocivos para a sociedade angolana”.

Por seu turno, o vice-presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, diz tratar-se de “um desafio folclórico”de que não espera qualquer resultado.

Fernandes acrescenta que o resultado dos últimos processos-crime à volta da corrupção, que passaram pelos tribunais, são bem a prova disso.

Também o secretário-geral do PRS, Rui Malopa, considera que a campanha lançada pelo MPLA não passa de um “simulacro igual aos que os angolanos se habituaram a assistir”.

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