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OGE aponta para crescimento da economia angolana em 6,6 por cento


Kwanzas
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Oposição vota contra

O Orçamento Geral do Estado hoje aprovado pela Assembleia Nacional de Angola foi elaborado com a estimativa de 40 dólares para o barril de crude contra 81 do documento inicial, o que faz prever a redução do peso do petróleo nas receitas fiscais angolanas de 70% em 2014 para 36,5% este ano.

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O défice orçamental é de 7% do Produto Interno Bruto(PIB), face aos 7,6% do anterior orçamento, enquanto o buraco nas contas públicas angolanas de 2015 está agora avaliado em 806,5 mil milhões de kwanzas.

Ao contrário do que têm perspectivado algumas agências internacionais, que falam num crescimento da economia angolana não superior a 3,5 por cento, de acordo com o Governo de Luanda a taxa de crescimento do PIB será de 6,6%, enquanto a inflação estimada sobe de 7 para 9%.

Como era de esperar, a maioria da oposição parlamentar votou hoje contra a proposta do Governo que apenas contou com os votos do MPLA e do FNLA.

O presidente da bancada da Unita Raul Danda afirmou que muitas questões não foram esclarecidas e há muitos segredos orçamentais.

“Este orçamento rectificativo continua a ter muitas zonas cinzentas como muitos segredos orçamentais de verbas avultadas quando aos angolanos foi lançado um apelo veemente para apertar os cintos”, afirmou Danda.

Para Lindo Bernardo Tito, da Casa-CE), a situação e mais dramática ainda porque o actual documento contém tarefas já executadas no orçamento de 2014, “com infra-estruturas já pagas mas cujo valor inicial mantém-se”.

Do lado do Governo, João Pinto, do MPLA, diz que no bem ou no mal o seu partido está com a família angolana.

“Ratificamos o orçamento porque nós não somos daqueles filhos que quando lhes convém poem fogo à casa para chamar o estrangeiro. Nós somos aqueles filho que no bem ou no mal estamos com a família angolana”, justificou Pinto.

Bornito de Sousa, ministro da Administração e Território que representou o Executivo, garantiu aos deputados que o Governo vai cumprir o documento agora aprovado.

O OGE para 2015 foi aprovado com 154 votos a favor, 40 contra e nenhuma abstenção.

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