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OGE de Angola sem propostas da oposição


Proposta final vai a votos no dia 14
Proposta final vai a votos no dia 14

UNITA e CASA-CE criticam prioridades e distribuição de verbas

A UNITA e a CASA-CE consideram que o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018 que vai para aprovação final no dia 14 deste mês, sem suas propostas e sugestões, não assegura um futuro melhor para a vida do cidadão angolano.

Em sede das discussões na especialidade na Assembleia Nacional, os dois maiores partidos na oposição viram as suas propostas e sugestões rejeitadas, pelo partido maioritário.

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A UNITA diz ter apresentado uma série de sugestões para alteração do OGE proposto pelo MPLA.

"Não foram respondidas as sugestões por nós colocadas, infelizmente não houve acolhimento a estes contributos feitos”, revela Adalberto da Costa Júnior.

O líder da bancada parlamentar da UNITA afirmaque o partido pretendia apenas conformar os anseios dos angolanos.

"Este orçamento não tem investimento no sector produtivo, nem no social, este orçamento não prepara Angola para amanhã, contém endividamentos extraordinários e condena as gerações futuras ao dar ao Presidente da República oportunidades para contrair dívidas que não passam pela Assembleia Nacional”, alerta Costa Júnior.

Para aquele parlamentar, “há que deitar abaixo os interesses partidários e construir em conjunto uma Angola de todos, com capacidade de sair do subdesenvolvimento, do atraso e da crise e acabar com os grandes desvios que existe em torno da divida pública".

A CASA-CE também não viu as suas sugestões acolhidas, nomeadamente o fim de dotações para associações indirectamente ligadas ao MPLA

A inversão do bolo para defesa também mereceu da CASA uma sugestão que não foi acolhida.

"É uma proposta arriscada, mas nós pretendemos que o jovem faça apenas dois anos na tropa e saia, porque o militar continua a ganhar mal”, explica Lindo Tito.

Para o porta-voz da coligação, a CASA-CE é contra “tantas autorizações legislativas ao Presidente e a quantidade de fundos criados que permitem desvios de fundos públicos”.

A votação final do OGE acontece a 14 deste mês.

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