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Oderbrecht Angola nega ter retaliado com despedimentos


Companhia diz que redução de empreendimentos é razão para despedimentos e que legislação laboral é cumprida

A empresa Odebrecht Angola negou que tivesse despedido 16 funcionários na sua base em Cambambe, Kwanza Norte, por reclamarem por melhores condições de trabalho, mas alerta para os futuros despedimentos.

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Os trabalhadores tinham-se queixado à VOA de que tinham sido despedidos por reclamarem pelos seus direitos

Segundo os responsáveis da empresa, face a uma diminuição do volume de trabalho nas obras em curso, a empresa procedeu à adequação do efectivo às actividades remanescentes, o que resultou na desmobilização da força laboral.

A Odebrecht Angola garante ter respeitado a legislação, como nos dise Justino Amaro, Gerente de Relações Institucionais da empresa que negou que os 16 trabalhadores estivessem abrangidos nessa situação.

Contudo advertiu que “numa outra ocasião estes 16 podem ser atingidos” .

“Neste momento os16 continuam a trabalhar eventualmente com alguma desconfiança”, reconheceu Amaro..

Entretanto, a VOA sabe que Mário Augusto Domingos, carpinteiro da empresa que denunciou os despedimentos, encontra-se suspenso desde a manhã de hoje.

A Odebrecht Angola, criada há 30 anos a partir da empresa-mãe, a brasileira Odebrecht, emprega mais de 24 mil trabalhadores, 90 por cento dos quais angolanos.

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