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Observadores da CPLP restritos a Luanda


Miguel Trovoada lidera missão da CPLP
Miguel Trovoada lidera missão da CPLP

Sociedade civil lamenta nao ter sido chamada a participar no processo

A pouco menos de 48 horas em Luanda, os observadores da CPLP terão uma missão circunscrita à capital angolana, segundo o chefe de delegação, Miguel Trovoada.

Observadores da CPLP restritos a Luanda - 2:36
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O antigo presidente da São Tome e Príncipe afirma que razões ligadas à organização fizeram com que a CPLP estivesse representada por apenas 15 membros.

Entretanto, Trovoada considera como sendo pacífica a campanha que terminou na segunda-feira, 21, e manifestou a esperança de que os resultados eleitorais sejam apurados de forma transparente.

Luís Jimbo, responsável do Instituto Angolano de Sistemas Eleitorais e Democracia também manifesta o desejo de que as eleições decorram de forma pacífica, mas afirma não ter havido durante a campanha a participação da sociedade civil na educação dos eleitores.

O responsável cívico diz também que nos últimos dias tem havido por parte dos candidatos uma linguagem de apelo à violência.

Entretanto, já em Luanda, o chefe da missão de observação da União Africana (UA) disse que o processo eleitoral angolano "está a funcionar com normalidade".

José Maria Neves fala com jornalistas em Luanda
José Maria Neves fala com jornalistas em Luanda

O antigo primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria das Neves disse aos jornalistas n segunda-feira, 21, que os 40 observadores estão no terreno e têm feitos muitos contactos, com todos os envolvidos no processo.

“A ideia é que no quadro legal e institucional todos contribuam estabelecendo pontes, compromissos, consensos, para que as eleições decorram na normalidade, contribuam para a dignificação de Angola, para a dignificação da África, para a consolidação do Estado de Direito e Democrático e termos as condições de neste século XXI cumprirmos a agenda de 2063, que é extraordinariamente importante para o futuro do nosso continente", frisou José Maria Neves.

Por seu lado, a oposição política diz que o Governo e CNE impediram que muitos observadores internacionais presenciassem as eleições angolanas, segundo Adalberto da Costa Júnior, da UNITA

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