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Obama indigitou desconhecido para presidente do Banco Mundial


Jim Yong Kim (centro esquerda) com o presidente Obama esta sexta-feira, na Casa Branca. Estão ladeados pela secretária de estado, Hillary Clinton, e pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner
Jim Yong Kim (centro esquerda) com o presidente Obama esta sexta-feira, na Casa Branca. Estão ladeados pela secretária de estado, Hillary Clinton, e pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner

Jim Yong Kim, presidente do Dartmouth College, é médico, antropólogo e especialista em saúde pública e desenvolvimento

O presidente americano, Barack Obama, indigitou o professor universitário Jim Yong Kim para a presidência do Banco Mundial.

A escolha oficial do líder daquela instituição será efectuada pela Comissão Executiva do banco, numa reunião agendada para o mês de Abril.

Tradicionalmente, os Estados Unidos ocupam a presidência do Banco Mundial por serem os principais accionistas e maiores contribuintes financeiros da instituição. Mas este ano, como aconteceu com a liderança do FMI, os países do bloco conhecido por BRIC (Brasil, Rússia, India e China) e os seus aliados pretendem alterações à correlação de forças.

Perspectivam-se, entre outras, as candidaturas de Jose Antonio Ocampo, ex-ministro das Finanças da Colombia, Ngozi Okonjo-Iweala, ex-ministra das Finanças da Nigeria e antiga directora do Banco, e o economista de Harvard Jeffrey Sachs. Não se sabe se alguma delas dispõe de apoios suficientes para contrariar o candidato americano.

Ao aunciar a escolha de Kim, que segundo a Casa Branca é apoiado, entre outros, pelo presidente do Ruanda, Paul Kagame, Obama elogiou-o como um advogado incansável das causas do desenvolvimento, saúde pública e combate ao SIDA.

Kim é presidente do Dartmouth College, uma prestigiada universidade americana. é médico e antropólogo e tem mais experiência na área do deseenvolvimento do que nas finanças. Foi director do gabinete de HIV/SIDA da Organização Mundial de Saúde.

O facto de ele ser americano de origem asiática (nasceu na Coreia do Sul e foi para os Estados Unidos aos 5 anos de idade) pode contribuir para o apoio dos países asiáticos a acrescentar a apoios africanos e europeus que Washington diz ter.

O novo presidente do Banco Mundial substituirá Robert Zoellick, em Julho.

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