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Obama diz que vai se dedicar agora a assuntos adiados


Barack Obama
Barack Obama

Com a economia em alta, o Presidente prepara os seus dois últimos anos na Casa Branca.

O Presidente Barack Obama disse que, nos últimos dois anos do seu segundo mandato, e com a economia do país mais forte desde 2009, poderá agora centrar-se no que chamou de projectos a longo prazo e em questões de política externa.

Numa entrevista à radio nacional publica, NPR, o Presidente disse não colocar de parte a melhoria das relações com o Irão, por exemplo.

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Obama revelou também que o seu recente decreto sobre a imigração e a decisão de restabelecer relações diplomáticas com Cuba foram o resultado de anos de trabalho.

“No final de 2014, posso olhar para trás e afirmar que economicamente estamos numa posição boa, que a liderança da América é agora mais necessária ao redor do mundo do que antes e isso é algo de bom, pois significa que muito do trabalho que temos feito está a produzir frutos”, considerou o Presidente que diz agora ter oportunidade de começar a concentrar-se “noutros desafios sobre os quais não tive tempo ou capacidade de abordar antes”.

Barack Obama quer concentrar-se em questões a longo prazo como, por exemplo, assegurar que todos os americanos beneficiem da melhoria da economia.

Quanto à política externa, ele citou a ameaça do Estado Islâmico e a luta para o derrotar, bem como a saída dos Estados Unidos do Afeganistão de “forma responsável”.

“A iniciativa diplomática com Cuba é o tipo de acção que quero continuar porque - para ser franco - é mais fácil para um presidente tomar esse tipo de decisão no final do seu mandato do que quando começa mandato”, explicou Barack Obama na entrevista.

Quando interrogado sobre se prevê abrir uma embaixada em Teerão tal como vai acontecer em Cuba, Obama disse que esses dois países são diferentes.

O Presidente explicou que, no que se refere a Cuba, após 50 anos com uma mesma politica, era tempo de efectuar mudanças, pois Cuba é um pais pequeno que não constitui uma ameaça significativa.

Entretanto, para ele, o Irão é um país grande e com um historial de apoiar o terrorismo, hostil a Israel e que está a tentar desenvolver uma arma nuclear.

Por isso, para Obama, a melhoria das relações com Teerão depende de um acordo nuclear comprovado e controlado. Ele admitiu que as sanções podem ser gradualmente removidas e o Irão reintegrado na comunidade internacional.

Na entrevista concedida à NPR, a rádio pública americana, o Presidente fez notar os avanços registados na Birmânia e na Tunísia, países que os Estados Unidos devem fazer tudo para ajudar.

No que diz respeito a Líbia, Síria e Iraque, Barack Obama acredita serem projectos de gerações, em que os Estados Unidos podem ajudar mas não podem ser protagonistas.

Leitura diferente tem o Presidente sobre a Rússia e Ucrânia: “as sanções estão a tornar a economia russa vulnerável e cada vez mais difícil de controlar”.

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