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"O tempo da impunidade tem que conhecer um fim", defende Nuno Dala


Nuno Álvaro Dala, activista angolano
Nuno Álvaro Dala, activista angolano

O administrador do município do Cazenga, em Luanda, Tany Narciso, está a ser alvo de escrutínio por parte dos municípes e activistas angolanos, que o acusam de abuso de poder e nepotismo.

Na semana passada, Nuno Álvaro Dala, activista conhecido pelo caso dos 15+2, publicou um relatório em que descreve formas ilícitas de fazer dinheiro através de negócios estabelecidos por Tany Narciso, administrador do Cazenga há 10 anos.

Relatório de activista angolano, Nuno Dala, denuncia negócios paralelos de administrador do Cazenga
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O relatório “Os Negócios Ilegais de Tany Narciso”, que detalha negócios paralelos e respectivos lucros que colocam Narciso numa posição bilionária em Luanda, tem como objectivo a exoneração do administrador e o despertar dos cidadãos para os seus poderes como munícipes, explicou Nuno Dala, para quem "o tempo da impunidade tem que conhecer um fim".

A investigação de Nuno Dala chama também a atenção para os titulares de cargos públicos "cheios de vícios" - servindo como precedente positivo para acção e reacção não só das autoridades oficiais como dos cidadãos.

Antes da publicação deste relatório, a 23 de Abril, os munícipes do Cazenga já haviam pedido a exoneração de Tany Narciso e levado a cabo uma manifestação de descontentamento.

Nuno Dala garante que já avançou com o pedido de exoneração de Tany Narciso e que junto com outros munícipes foi pedida autorização de manifestação para de 15 de Maio, caso o administrador do Cazenga não seja exonerado.

A VOA tem tentado o contacto com o administrador Tany Narciso para reacções ao relatório, mas até ao momento sem sucesso.

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